terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Keep walking!

Tá bom, tá bom. É cliche demais dizer que não se gosta de despedidas. Mas não cabe outra coisa nesse momento. Então: eu não gosto de despedidas. Elas são chatas, tristes, cheias de melacolias, lembranças. Por mais que você saiba que vai continuar vendo aquelas pessoas (como é o meu caso!) é triste a despedida da rotina com a qual você está acostumado. Chegar de manhã, dar bom dia. Tomar a primeira das 350 canecas de café do dia. Tirar sarro do time do outro que perdeu o campeonato (ops, desculpa Agdinha! =]). Escutar e contar as histórias passadas no final de semana. Planejar tudo que se vai fazer durante a semana. Almoço coletivo. Compra de doces coletiva. Comemorações de aniversários. Festas de despedidas de outros que também "foram dessa pra melhor", profissionalmente falando. Enfim. Tudo que se vive em um ambiente de trabalho e que passa a fazer parte da sua vida, mais até do que as coisas da vida pessoal. Não é fácil dizer adeus a tudo isso, por mais que se saiba que outra rotina como essa será formada.

Não tenho palavras pra dizer o quanto aprendi e cresci com a equipe da Assessoria de Comunicação da Unaerp. Foram momentos incríveis vividos com "seres celestiais". Sim. Tenho certeza que cada um deles foi um anjo na minha vida. Uns mais que os outros por já estarem na minha vida a mais tempo, né Lili?! =). Tá ai a parte mais difícil. Alguém sabe o que significa passar o dia todo, a semana inteira, DOIS ANOS inteiros, com a melhor amiga no local de trabalho, e derrepente se ver obrigada a se separar dela por caminhos profissionais diferentes? Confesso que não sabia que ia ser tão difícil. Só tive noção quando a duas semana atrás, comecei a chorar todas as noites quando colocava a cabeça no travesseiro e lembrava que ela não estaria mais comigo o tempo todo. Me fazendo rir, me puxando pra realidade quando a minha mente mirabolante me leva pra longe, cuidando de mim e fazendo que tudo pareça mais "bonito". Não vai ser fácil me separar desse anjo. Não mesmo.

Também não vai ser fácil ficar longe das pessoas que fizeram com eu me sentisse tão querida nesses 12 meses de convivência. Me ajudaram, me deram força, apagaram incêndios. E fizeram com que cada minuto meu dentro da Unaerp desse certo. Se hoje eu estou dando um passo que vai me fazer crescer, cada um que passou pela minha vida profissional até aqui, tem um pouquinho de culpa. E isso não há nada no mundo que pague.

Eu pedi. Rezei. Pensei positivo. Tive ajuda de pessoas queridas que me fizeram ver que eu era capaz de dar esse passo e acreditaram em mim acima de tudo. Perdi noites de sono depois dos primeiros indícios de que o que eu pedi estava pra acontecer. Dores no estômago. Gritos virtuais de desespero para os amigos mais próximos no msn. Esperas por ligações. E-mails. Palavras de carinho e força. Mais indícios. E por fim, a última ligação que me fez tremer na base. Se eu não tivesse alguém do meu lado na hora da ligação pra descrever minha cara de alegria, misturada a dúvida de saber se aquilo realmente estava acontecendo, eu não saberia contar.

Sei que estou indo ao encontro de pessoas tão especiais quanto as que estou deixando na Unaerp. Já me sinto parte deles. Fui muito bem recebida. E isso também não tem preço.

Usando o "clichê" novamente. Eu vou. Mais fica uma pedacinho de Brianne aqui. E levo comigo cada um no coração.
A vida dá voltas. E as vezes pro lado errado. E quem sabe em uma dessas voltas erradas eu reencontre pessoas queridas. E quem sabe elas voltem a fazer parte do meu dia-a-dia.

Obrigada UNAERP por me trazer até aqui. E obrigada MKT Virtual por fazer com que eu continue meu caminho.

=]

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Sentimentos!

Existem sentimentos que "sentimos" e ponto. Não importa o que falem, o que pensem eles sempre estarão ali. E na verdade ninguém sabe o que realmente sentimos. E por isso não têm o direito de dizer qualquer coisa a respeito disso.

O mais dolorido nisso tudo, talvez seja, o fato de que alguns sentimentos não podem ser expostos. Quando a nossa vontade é gritar pro mundo. A boca fica seca, as mãos tremem, como um ataque de abstinência. A necessidade de mostrar o quanto se é feliz e não poder, pode ser mais dolorido do que ser triste.

Algumas coisas na vida, não se explica. E eu juro que achava que fosse o contrário. Hoje eu vejo quando alguém me pergunta determinadas coisas, que eu simplesmente não posso explicar. Não consigo. Não quero. E na maioria das vezes, ninguém entende isso.

A vida me mostrou que certos sentimentos não precisam de explicação. Simplesmente existem para ser vividos. Abertos, ou não. Certos, ou não. Bonitos, ou não.
E não importa o que aconteça, eles precisam existir na sua vida. Por mais que isso seja de formas inesperadas e inadequadas.

O destino, principalmente comigo, brinca e joga o tempo todo. Eu sempre digo isso aqui. Porque a cada dia que passa, ele me prova que a minha vida é o jogo preferido dele.
E é por isso que as coisas acontecem da maneira que acontecem.

Por isso, pensem o que pensar, doa a quem doer, aconteça o que acontecer, se eu sinto alguma coisa, vou continuar sentindo e basta!

Quem vive de hipocrisia não é feliz. E eu to em busca da minha felicidade!