terça-feira, 12 de julho de 2011

Eu já entendi Parte II

Eu sabia que ainda existiam diversas coisas pra entender. Hoje mais algumas me vieram a cabeça.
A doce Paula Fernandes começa uma música dela de forma esplendida: "Eu to com saudade, da nossa "amizade", do tempo em que a gente amava se ver. Eu não sou palavra, eu não sou poema, sou humana pequena, a se arrepender".
E continua de forma esplendida: "As vezes sou dia, as vezes sou nada, hoje lágrima caída, choro pela madrugada. As vezes sou fada, as vezes faísca, tô ligada na tomada, numa noite mal dormida."

Eu sinto saudade. Eu não sou uma palavra. Muito menos um poema. Sou humana, me arrependo, sinto, descubro. Eu sou dia, nada, lágrimas, fada, faísca e vivo ligada na tomada, ainda mais se o assunto for sentimento.

Sou intensa demais. Sofro por consequência. Me entrego demais. Me surpreendo por consequência. Imagino demais. Me iludo por consequência.

Paula Fernandes continua: "Se o teu amor for frágil e não resistir, e essa mágoa então ficar eternamente aqui, estou de volta a imensidão de um mar que é feito de silêncio. Se os teus olhos não refletem mais o nosso "amor" e a saudade me seguir pra sempre aonde eu for, fica claro que eu tentei lutar por esse sentimento." Cheia da razão essa moça.

Eu sei que esse texto tá depressivo demais, ou coisa do tipo.
Só que por mais que eu tenha entendido várias coisas e tenha a certeza de várias coisas, tem outras que não se esclarecem nunca. E na boa? Eu acho que nunca vão se esclarecer. Elas simplesmente existem. Por algum motivo.

Eu tenho sentimentos. Tenho. E não consigo aceitar (e entender) que brinquem com eles. Seja da forma que for.

Só que mesmo assim, eu to aqui. E vou continuar. O tempo que for preciso. E vou continuar lutando, se assim for preciso.






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